09 maio 2018

IRÁ X IRAEL


Irã dispara mísseis contra bases militares israelenses

Não há relatos de feridos ou mortos

Por Da Redação



Forças do Irã instaladas na Síria lançam mísseis contra as Colinas de Golã  (Twitter/Reprodução)

(Em atualização)

As forças do Irã dispararam cerca de 20 mísseis contra bases militares de Israelno sul da Síria nesta quarta-feira (9), segundo o Exército israelense

Alguns dos mísseis foram interceptados pelos sistemas de defesa, de acordo com as primeiras informações.

Não há relatos de feridos ou mortos. O coronel israelense Jonathan Conricus afirmou em uma ligação telefônica com diversos jornalistas que as bases militares sofreram danos “limitados”, segundo o jornal Financial Times. Ainda de acordo com o militar, as forças israelenses revidaram o ataque.

Veja 

A imprensa estatal síria informou que a artilharia israelense atingiu um posto militar perto da cidade de Baath, onde as forças do regime de Bashar Assadestavam.

As Forças de Defesa de Israel pediram aos moradores nas Colinas de Golã que preparassem seus abrigos públicos na noite de ontem, depois de detectar atividades iranianas “irregulares” na Síria.

Nesta manhã, a Síria culpou Israel por um conjunto de ataques aéreos em uma base militar perto de Damasco. As forças israelenses nunca reivindicaram o ataque, mas segundo a imprensa síria pelo menos oito iranianos morreram.

Máfia da Merenda



Tribunal põe Capez no banco dos réus da Máfia da Merenda

Estadão Conteúdo

O Tribunal de Justiça de São Paulo colocou o deputado Fernando Capez (PSDB) no banco dos réus da Máfia da Merenda. Por 12 votos a 9, o Órgão Especial da Corte abriu ação penal contra o tucano, acusado pela Procuradoria-Geral de Justiça por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Alba Branca – deflagrada em janeiro de 2016 contra organização criminosa que se instalou em pelo menos 30 prefeituras paulistas e na Secretaria do Estado da Educação para fornecimento de sucos e merendas escolares.

Na sessão de 4 de abril, a denúncia foi rejeitada pelo relator, desembargador Sérgio Rui da Fonseca, que alegou não ter encontrado “elemento mínimo” para abertura de ação penal contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa. O julgamento foi interrompido a partir de pedido de vista do desembargador Márcio Bártoli. Nesta quarta-feira, 9, Bártoli votou pela abertura do processo.

O colegiado é formado por 25 desembargadores, sob presidência do mandatário do TJ, Manoel Pereira Calças. Votaram 21 magistrados.

Na ação, o procurador Gianpaolo Poggio Smanio cobra R$ 2.279.857,00 – o valor equivale ao dobro da propina que teria sido destinada a Capez, a lobistas e a um representante comercial da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (COAF), sediada no município de Bebedouro (SP) e apontada como o carro-chefe das fraudes.

A denúncia afirma que a propina a Capez, as comissões repassadas a lobistas da Máfia da Merenda e ao representante comercial da COAF “alcançaram ao menos o patamar de 10% do valor dos contratos administrativos – R$ 11.399.285,00 – celebrados entre a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a Cooperativa”.

“Os valores pagos a título de propina e comissões chegaram à cifra de R$ 1.139.928,50. Tais valores, evidentemente, foram extraídos daqueles gerados pelo superfaturamento do preço da mercadoria alienada a Secretaria da Educação, como salientado nos apontamentos constantes da auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, da qual adveio elevado prejuízo patrimonial ao erário público”, aponta Smanio.

Esta denúncia contra Capez aponta exclusivamente para sua suposta incursão junto à Pasta da Educação do Estado. A ofensiva da Máfia da Merenda sobre administrações municipais é alvo de outra investigação, sob competência do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) porque envolve prefeitos e verbas públicas da União.

Na peça de 20 páginas, Smanio também acusa ex-assessores do tucano, Jeter Rodrigues Pereira e José Merivaldo dos Santos, além do ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Fernando Padula Novaes, a então coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares, Dione Maria Whitehurst Di Pietro, um outro ex-presidente da Assembleia Legislativa, Leonel Julio (1976), seu filho, o lobista Marcel Ferreira Júlio, e os empresários Cássio Chebabi e Cesar Augusto Lopes Bertolino, ligados à Cooperativa.

Em memoriais ao Órgão Especial, a Procuradoria revelou um salto nos depósitos e saques em espécie nas contas de antigos aliados e assessores do tucano – Jeter Rodrigues Pereira e José Merivaldo dos Santos.

O rastreamento da Procuradoria aponta movimentações bancárias atípicas nos períodos posteriores aos supostos repasses de um lobista, Marcel Ferreira Júlio, por meio de contratos simulados de consultoria.

Defesas

O criminalista Alberto Zacharias Toron, que Defende Capez, divulgou a seguinte nota:

“A decisão teve escassa maioria e com nomes de muita importância no Judiciário paulista como o do corregedor-geral, o vice-presidente e o decano do Tribunal, que foram pela rejeição da denúncia. O placar foi muito apertado e vamos aguardar a publicação do acordão para tomar as medidas cabíveis. O deputado discorda da decisão, mas a recebe com muito respeito. Nós vamos recorrer da decisão”

Flávio Dino recuar de apreensão de veículos no MA

Proximidade das eleições faz Flávio Dino recuar de apreensão de veículos no MA

  •  Decreto estabelece que regra, agora, será notificar o condutor que estiver devendo as taxas e abrir prazo para que ele honre com a obrigação
As blitz promovidas por Flávio Dino geraram revolta no interior.
As blitz promovidas por Flávio Dino geraram revolta no interior.
SÃO LUÍS - Faltando cinco meses para as eleições, o governador Flávio Dino (PCdoB) decidiu recuar de uma das mais impopulares medidas do seu governo: a apreensão de veículos com débitos de licenciamento.
Por meio do seu líder na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (DEM), o comunista anunciou que editará um decreto acabando com o procedimento de remoção imediata nos casos que forem flagrados pelas blitzen do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv).
Segundo Cafeteira, a partir do decreto, a norma será apenas notificar o condutor que estiver devendo as taxas e abrir prazo para que ele honre com a obrigação. Só após esse prazo os veículos que continuarem em situação irregular serão rebocados.
“Se um veículo é parado numa blitz, existe qualquer irregularidade, não existe outro caminho a não ser que seja cumprida a legislação nacional de trânsito. E, diante da reclamação, eu diria da sensibilidade do governador Flávio Dino ao momento em que o país passa, o governador achou por bem, depois que fizemos um estudo legal dessa questão, e foi baixado um decreto que deve ser publicado hoje [ontem] ou amanhã [hoje] com o seguinte teor: artigo 1º - o presente decreto determina a priorização da aplicação de medidas educativas quando da atuação de autoridade estadual de trânsito nos casos previstos na legislação federal”, destacou o parlamentar, sem especificar que estudo embasou a decisão.
O Estado, o deputado Wellington do Curso (PSDB), um dos que mais levantaram a voz contra o que considerava “ímpeto arrecadatório” da gestão comunista, disse que se posicionará de forma mais embasada depois de tomar conhecimento do inteiro teor do decreto.
“Preciso ver o inteiro teor do decreto para poder me posicionar ou continuar na luta”, declarou.
Foco eleitoral – Embora o governo não admita, a medida tem foco eleitoral. O Estado apurou que o Palácio dos Leões recebeu uma recente pesquisa de opinião em que era latente o descontentamento dos maranhenses a alta taxa de remoção de veículos para os pátios da empresa responsável pelos reboques.
Além disso, há um sentimento geral de que veículos apreendidos com irregularidade são leiloados em tempo recorde.
Diante disso, e para evitar maior desgaste até outubro, o governo, então, decidiu diminuir a fiscalização e abrandar as sanções aos motoristas que trafegam com veículos sem pagar IPVA e taxas.