26 agosto 2017

primeira partida entre Esperantinópolis e Barra do Corda











































Secretario de Esporte Neto na hora da solenidade de abertura 




SECRETARIO DE ESPORTE E JUVENTUDE NETO

XXI TORNEIO DA INDEPENDÊNCIA DE SÃO ROBERTO

LAVA JATO

Janot denuncia Renan, Jucá e Sarney na Lava Jato

Ao todo, PGR acusa seis políticos do PMDB e três executivos de envolvimento em esquema de corrupção da Transpetro.


A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Garibaldi Alves (RN) e Valdir Raupp (RO), o ex-presidente José Sarney e o ex-senador Sérgio Machado, também do PMDB. Também estão acusados os administradores das empresas NM Engenharia e da NM Serviços, Luiz Maramaldo e Nelson Maramaldo, e Fernando Reis, da Odebrecht Ambiental. Os acusados responderão pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro.
O inquérito está relacionado à investigação de corrupção na estatal Transpetro, que foi presidida por Machado. De acordo com a denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot, os políticos do PMDB receberam propinas oriundas de contratos da empresa através de doações declaradas à diretórios estaduais e municipais do partido. A PGR afirma que há “farto conjunto probatório” obtido a partir das delações de Sérgio Machado, Luiz Maramaldo e Fernando Reis.
No caso de José Sarney, a contratação da NM Engenharia pela Transpetro teria, como contrapartida, o repasse de valores a aliados do ex-presidente. Já em relação aos demais os pagamentos estão associados à Odebrecht Ambiental. Para o procurador-geral, há associação clara entre doações da empresa aos diretórios do PMDB e contrapartidas em contratos da estatal. Um dos argumentos de Janot é o descompasso entre a concentração do eleitorado brasileiro e a divisão das doações entregues ao partido: doze estados, que concentram apenas um terço dos eleitores, mas receberam dois terços dos valores em 2010 e 2014.
Questionada pela Polícia Federal, a delação de Sérgio Machado traz a gravação de diálogos em que, segundo Janot, está claro que eram os políticos do PMDB que o sustentavam politicamente no cargo e a quem ele devia lealdade. Nesse pacote de informações, também está o já famoso relato em que Romero Jucá fala sobre “estancar a sangria da Lava Jato”. Em um dos depoimentos, o delator afirma que a sua função no cargo era “extrair o máximo possível de eficiência das empresas contratadas pela estatal, tanto em qualidade quanto em preço, e o máximo possível de recursos ilícitos para repassar aos políticos que o garantiam no cargo”.
Um dos casos ressaltados pela PGR é o que envolve a campanha do ex-deputado Gabriel Chalita, então no PMDB, à prefeitura de São Paulo em 2012. De acordo com as investigações, Valdir Raupp, na época presidente do partido, pediu a Sérgio Machado dinheiro para financiar a campanha de Chalita, em nome de Michel Temer. A nota divulgada pela Procuradoria ressalta que Temer não pôde ser investigado nesse inquérito em razão de os fatos terem ocorrido antes de assumir a Presidência da República, em maio de 2016.
Essa é a segunda denúncia que Rodrigo Janot apresentou nesta semana contra Romero Jucá, líder do governo no Senado. Na segunda-feira, o senador foi acusado, no âmbito da Operação Zelotes, de benefícios indevidos ao Grupo Gerdau por meio da aprovação de uma medida provisória.

Processo

Agora, a acusação será encaminhada às mãos do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF. Fachin deverá questionar os acusados e elaborar um relatório, indicando uma posição favorável ou contrária à aceitação da denúncia.
A decisão, no entanto, será tomada pela Segunda Turma, que tem como integrantes Fachin e os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Mello. Se a denúncia for aceita, os envolvidos se tornarão réus e serão julgados pela Corte.

Outro lado

O advogado de Sarney e Jucá, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que a denúncia representa o “posicionamento de um procurador em final de carreira que quer se posicionar frente à opinião pública”. “Não existe nenhum motivo para fazer essa denúncia, tecnicamente falando”, afirmou.
A assessoria de Calheiros afirmou que a denúncia tem teor “político”. “Estou certo de que todos os inquéritos gerados [a partir] da denúncia desse delator mentiroso serão arquivados por falta de provas”, afirmou. Raupp, também por meio de sua assessoria, disse que “jamais tratou sobre doações de campanha eleitorais junto a diretores da Transpetro ou quaisquer outras pessoas”.
A defesa de Sérgio Machado declarou que a denúncia apresentada por Janot mostra que sua delação foi eficaz. Não foi possível entrar em contato com a Odebrecht e nem com o senador Garibaldi

PGR denuncia Sarney

PGR denuncia Sarney e mais oito ao STF por corrupção

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB) e os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO), e outras quatro pessoas, por participação em um esquema de corrupção da Transpetro (Petrobras Transporte S.A). A PGR aponta que os políticos denunciados cometeram os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, enquanto empresários teriam cometido crimes de corrupção passiva.
O ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O grupo é investigado em um inquérito por suspeita desvios de recursos de contratos com a Transpetro para o pagamento de propina. A denúncia foi encaminhada para o gabinete do relator da Lava-Jato, ministro Edson Fachin. Ele deverá levar um voto para a apreciação da Segunda Turma, em data ainda não definida. Se a denúncia for aceita, eles serão transformados em réus e o inquérito, em ação penal.
O inquérito tem como suporte as delações premiadas do ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, de Fernando Reis, executivo da Odebrecht Ambiental, e de Luiz Fernando Maramaldo, sócio da NM Engenharia. Os três também foram denunciados, junto com Nelson Cortonesi Maramaldo, outro sócio da NM Engenharia. No total, a denúncia tem nove alvos.
Machado, primeiro delator a tratar do esquema, afirmou que parlamentares receberam, via doação oficial, repasses com recursos oriundos de vantagens indevidas pagas por empresas contratadas pela Transpetro, que constituiriam propina na avaliação da PGR. também foram denunciados, assim como Luiz Fernando Nave Maramaldo e Nelson Cortonesi Maramaldo — sócios da NM Engenharia — e Fernando Reis, ex-diretor da Odebrecht Ambiental.
José Sarney é citado 49 vezes na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro.
O procurador-geral afirma que “o esquema criminoso na Transpetro apresentava o mesmo desenho estrutural e finalidades daquele estruturado no âmbito da Petrobrás”.
“Os dados mostram que os estados de alguns dos membros do PMDB que são alvo da Operação Lava Jato receberam em 2010 e em 2014 recursos em montante desproporcional ao tamanho do eleitorado. Por outras palavras, os estados de domicílio eleitoral desses investigados ou denunciados, e não os de maior eleitorado, receberam os maiores volumes de recursos”, afirma Janot na denúncia.
Na denúncia, a PGR pede também a reparação à Transpetro dos danos materiais causados por suas condutas e dos danos morais transindividuais, e a decretação da perda da função pública dos condenados detentores de cargo, emprego público ou mandato eletivo, principalmente por terem agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade.