28 março 2017

Quantos empregos custa a Lava Jato?



por João Sicsú —

Da queda do PIB de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016, estima-se que a operação é responsável por entre 2 e 2,5 pontos percentuais negativos

PetroleirosA economia brasileira teve agudo desempregoem 2015 e 2016. Os principais motivos foram as políticas econômicas equivocadas e os efeitos malignos da operação Lava Jato. Hoje, temos mais que 12 milhões de desempregados, segundo o IBGE.
A queda abrupta das atividades da Petrobras e das empreiteiras envolvidas pela operação, nos últimos anos, fechou direta ou indiretamente inúmeros postos de trabalho na indústria e na construção civil. São quase 3 milhões de trabalhadores demitidos nesses dois setores, em 2015 e 2016
Algumas consultorias divulgaram estudos que avaliam que do resultado negativo do PIB de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016, estima-se que a operação é responsável por entre 2 e 2,5 pontos percentuais da queda de cada ano. Em outras palavras, se não fosse a Lava Jato, a recessão de cada ano teria sido algo em torno de 1,5%.
A Petrobras faz investimentos que representam 2% do PIB e o conjunto das empreiteiras envolvidas pela operação fazem investimentos da ordem de 2,8% do PIB. A influência dessas empresas sobre o resultado econômico global é significativo.  Os investimentos como proporção do PIB que já alcançaram 19,5%, em 2010; hoje estão em 16,4%.
É preciso separar os efeitos da Lava Jato sobre o desemprego daqueles decorrentes das políticas inadequadas de ajuste fiscal e de outros vetores. É importante quantificar a magnitude do desemprego causado exclusivamente pelos efeitos malignos da operação.
A Lava Jato não causou somente efeitos malignos diretos, tais como na empreiteira OAS que tinha 120 mil trabalhadores e, hoje, tem 30 mil, ou sobre a Engevix, que tinha 20 mil empregados e, agora, possui somente 3 mil. Nem causou efeitos negativos somente reduzindo a oferta de vagas de trabalho na construção civil e na indústria.
Os efeitos da Lava Jato começam nas empresas envolvidas pela operação, mas se espalham por toda a economia chegando até o mercado informal de trabalho (por exemplo, quando o desempregado egresso da OAS dispensa os trabalhos da sua diarista). Excluindo os efeitos econômicos negativos da operação, podem ser feitas as seguintes estimativas:
1) A taxa de desemprego no fim de 2016 não teria sido 12%, mas estaria entre 8 e 9%.
2) O número de desempregados, em dezembro de 2016, não teria sido de 12,3 milhões de trabalhadores, mas seria algo entre 8 e 9 milhões.
3) Portanto, os efeitos negativos da operação Lava Jato podem explicar o desemprego de cerca de 3 a 4 milhões de trabalhadores.

PRIMEIRA SEÇÃO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES


A descriminalização das drogas nas mãos de Alexandre de Moraes

Novo ministro do Supremo herdou de Teori Zavascki um pedido de vista do processo sobre porte e uso de entorpecentes
Moraes

Alexandre de Moraes, aquele que foi filmado cortando pés de maconha no Paraguai, será o responsável imediato pelo debate sobre a descriminalização do uso e porte de drogas no Brasil. Na quarta-feira 22, Moraes tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e caberá a ele dar continuidade ao julgamento do tema na Corte.
O novo ministro foi indicado por Michel Temerpara assumir a vaga deixada por Teori Zavascki, morto em um desastre aéreo em janeiro deste ano. Zavascki pediu vista do processo sobre o uso de drogas em setembro de 2015, e caberá a Moraes liberar a pauta. Não há prazo. Ou seja: o julgamento será retomado quando e se Moraes quiser.
O debate sobre a descriminalização ganhou força no início de 2017, após os massacresque deixaram centenas de mortos em penitenciárias do País e, mais uma vez, escancararam os problemas da superlotação do sistema. Relatório divulgado no início do ano pela organização Human Rights Watch aponta que a Lei de Drogas brasileira (Lei 11.343), que a partir de 2006 endureceu as penas para traficantes, é “fator chave para o drástico aumento da população carcerária no Brasil”.
Em 2005, diz o documento, 9% dos presos respondiam por crimes relacionados às drogas; em 2014 esse percentual saltou para 28%. A falta de clareza da legislação leva muitos usuários a serem presos como traficantes, e essa é uma das distorções que o Supremo terá o poder de corrigir. Em síntese, o Recurso Extraordinário 635.659 discute se é constitucional ou não punir o usuário de drogas.
A julgar pelo histórico do novo integrante da Corte, os defensores da descriminalização têm motivos para se preocupar. Em julho de 2016, o então ministro da Justiça se deixou filmar lançando golpes de facão contra pés de maconha em uma plantação no município paraguaio de Pedro Juan Caballero.
Meses depois, em dezembro, Moraes manifestou desejo de “erradicar a maconha” do continente sul-americano, segundo informações de especialistas em segurança pública que participaram de uma reunião na Justiça. Após a repercussão, o ministro negou que tivesse feito tal declaração e, em nota à imprensa, atacou acadêmicos presentes no encontro.
Como votaram os ministros
Quando o pedido de vista de Zavascki interrompeu o julgamento, o placar no STF estava em 3 a 0, a favor da descriminalização. Em seu voto, o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, defendeu a descriminalização de todas as drogas. Em um discurso longo e lido como progressista, Mendes ressaltou o respeito às liberdades individuais. "A criminalização da posse de drogas para consumo pessoal afeta o direito do livre desenvolvimento de personalidade em suas diversas manifestações", afirmou o ministro.
Pelo mesmo caminho seguiu o ministro Luiz Edson Fachin, o segundo a votar. "É preciso deixar nítido que o consumo de drogas pode acarretar sérios transtornos e danos físicos e psíquicos", disse. "Mesmo em presença disso, o tema também se coloca diante da liberdade, da autonomia privada e dos limites da interferência estatal sobre o indivíduo", concluiu Fachin, que votou pela descriminalização do uso e do porte apenas de maconha.
Último a votar até agora, o ministro Luís Roberto Barroso deu um passo além: fez comentários sobre o fracasso da guerra às drogas e, embora tenha votado pela descriminalização apenas da maconha, propôs que seja estabelecido uma quantidade de droga para que o porte para uso pessoal não seja confundido com tráfico e, por fim, defendeu o cultivo caseiro de cannabis. “Vinte e cinco gramas e até seis plantas fêmeas de maconha por pessoa”, afirmou Barroso.
Agora, com o processo nas mãos de Alexandre de Moraes, cabe à sociedade pressionar o ministro para que o tema, tão urgente, volte ao plenário
SAÚDE INFORMATIVO: A EQUIPE DE ESTRATEGIA DA SAÚDE E DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE ESTIVERO NO POVOADO PEDRO ALVES COM A REALIZAÇÃO  VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE A TUBERCULOSE E DENGUE VISITANDO TODAS AS RESIDENCIA DA QUELE POVOADO:    











POLICIA MILITAR APREENDE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO

PM de São Roberto apreende um revólver 38 e 18 munições na MA-012: Saiba como

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2017




Hoje (27) por volta das 15:00h, durante uma barreira policial realizada na MA-012 na altura do Km 22, os Militares de serviço neste São Roberto realizou abordagens a veículos e condutores que trafegavam na região. Numa dessas abordagens, foi realizada a busca pessoal em três ocupantes de uma caminhonete modelo Toyota Hilux de cor prata e foram encontradas em poder de um dos sujeitos, de nome Ubiratan Carvalho, 12 (doze) munições de Calibre 38 intactas. Neste momento a guarnição o indagou se o mesmo possuía algum tipo de arma de fogo no interior do veículo, quando ele assumiu que portava um revólver Calibre 38, com 6 (seis) munições intactas, totalizando 18 (dezoito) munições. 

Ele informou que não possui autorização para portar arma de fogo, e nesse momento foi dada voz de prisão ao acusado, que foi conduzido para a Delegacia de Policia de Esperantinópolis, para que fossem tomadas as medidas cabíveis.


A Guarnição em serviço estava composta por:

3 SGT S OLIVEIRA
SD MENDES
GCM RICARDO

GCM SANDRA