13 agosto 2017

distritão’ para eleição de deputados

Comissão da Câmara aprova ‘distritão’ para eleição de deputados

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No ‘distritão’, são eleitos deputados mais votados em cada estado.
Proposta da comissão segue para duas votações no plenário da Câmara.

votação mais polêmica foi sobre a eleição de deputados e de vereadores. A comissão aprovou mudanças na maneira como nós vamos escolher esses candidatos. A eleição dos deputados vai ficar parecida com a dos senadores.

Se aprovado, o novo sistema vai valer para as eleições de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores em 2018 e em 2020. No “distritão”, são eleitos os deputados e vereadores mais votados em cada estado ou município.
Hoje, o sistema eleitoral é proporcional. Leva em conta não só os votos dos candidatos, mas também os votos para os partidos e as coligações. Uma combinação em que nem sempre os candidatos que recebem mais votos se elegem.
O líder do Democratas defende o “distritão”. Disse que é um modelo mais claro para o eleitor.
“É o modelo mais simples, é aquele que a população entende, que não gera confusão com o eleitor. Ele vai ter a certeza que aquele que ele votou estará representando no parlamento, com mais transparência, com mais coerência, sem negociata de legendas, de partidos. Vai valer realmente a vontade do eleitor na urna”, afirmou o deputado Efraim Filho (DEM-PB).
Esse mesmo “distritão” já tinha sido votado e rejeitado em 2015. Na época, o projeto teve o apoio do então presidente da Câmara Eduardo Cunha, do PMDB, que hoje está preso. Agora, os deputados contrários ao “distritão” criaram uma frente para tentar barrar a proposta. Eles dizem que o “distritão” pode facilitar a reeleição de parlamentares atingidos pela Lava Jato.
“Essa proposta do ‘distritão’ nada mais é do que uma blindagem a quem hoje está nas listas da Lava Jato e outras denúncias, outras delações que ainda poderão envolver inúmeros parlamentares que estão na atual legislatura. Então, a apreciação do ‘distritão’, nesse momento, é um retrocesso para o país, é diminuir o número de candidaturas, é desmotivar a renovação na política nacional”, disse o deputado Diego Garcia (PHS-PR), líder do partido.
Também sem consenso, a comissão decidiu que a partir de 2022, o sistema de escolha de deputados e vereadores vai mudar de novo, e o “distritão” vai ser substituído pelo o distrital misto. A votação que aprovou o novo sistema foi tumultuada. Teve bate-boca.
No distrital misto, metade dos candidatos é eleita porque conseguiu a maioria dos votos. A outra metade é eleita pelo sistema proporcional, em uma lista fechada de candidatos, organizada pelos partidos.
A proposta da comissão segue ainda para duas votações no plenário da Câmara e depois mais duas no plenário do Senado, quando tudo pode mudar, de novo.

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