30 março 2017

MULHERES ESTÃO USANDO FOLHAS DE REPOLHOS

Entenda porque as mulheres estão colocando folhas de repolho nos seios


nfelizmente, o repolho tem uma péssima reputação por favorecer a formação gases intestinais em muitas pessoas. Mas é importante saber que este vegetal é muito mais do que um ingrediente de salada.  Hoje em dia, graças aos bioflavonoides, aos indóis, à genisteína e a outras substâncias químicas presentes na sua composição, o repolho se tornou indispensável em muitas casas e muita gente já se ligou nos seus benefícios.
Um estudo realizado por cientistas chineses e publicado no Asian Pacific Journal of Cancer Prevention, encontrou propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias no repolho, sugerindo que o vegetal pode ser utilizado na prevenção de doenças crônicas associadas ao estresse oxidativo, como o câncer e doenças na artéria coronária. Outro estudo publicado no periódico Molecules, comprovou a presença de compostos fenólicos em diversas variações de repolho e comprovaram que esse vegetal de fato funciona como preventivo de câncer e cardiopatias.
Mas o que você provavelmente não sabe é que o repolho também pode ser usado para tratar lesões, funcionando como um anti-inflamatório tópico. Aliás, esse vegetal já tem sido usado há séculos para tratar inchaço e hematomas da pele e de fato, com a evolução da tecnologia medicinal, sua utilização tem andado esquecida ultimamente. No início do século passado o repolho era altamente recomendado para ser usado como compressas, simplesmente utilizando suas folhas limpas e secas sobre a área afetada por uma artrite, por exemplo. Recomendado para dores musculares, para promover a circulação do sangue depois de uma pancada, para curar um processo inflamatório e até mesmo para apressar a recuperação da pele quando arranhada.
Ressuscitando as técnicas dos curandeiros, muitos neurologistas têm recomendado folhas de repolho frias sobre a cabeça durante crises de enxaqueca. A compressa natural de repolho também alivia o inchaço das pernas somente enrolando a folha no local e prendendo com uma atadura. É aconselhável, inclusive, dormir com essa compressa.

Mas por que as mulheres estão colocando nos seios?

Diante das propriedades citadas acima, muitas mulheres resolveram seguir recomendação das pessoas mais antigas. As folhas de repolho parecem ser tão eficazes quanto o gelo durante a amamentação. Devido a sucção do bebê ou pelo congestionamento do leite, aplicar folhas de repolho nos seios vai ajudar a aliviar a dor e reduzir o inchaço. Além disso, durante a TPM quando os seios ficam inchados, colocar uma folha de repolho em cada seio prendendo com o sutiã, poderá resultar em um alívio impressionante no desconforto. Outra indicação serve para mulheres que têm as mamas muito grandes e pesadas e que, geralmente, no final do dia, sentem bastante desconfortáveis.
Funciona assim: Pegue duas folhas bem frescas de repolho, coloque nos seios e deixe-os lá para que assim possam agir desinflamando e diminuindo os inchaços, com isso a dor sumirá
Mas atenção! Alergias a repolho são muitos raras. Mesmo assim, se durante o uso sentir qualquer  incomodo (vermelhidão, coceira, formigamento) remova as folhas imediatamente.
Fontes: livestrong / healthy-holistic-living/ walkjogrun/ whfoods
Artigos: Cartea M E et. al / Rokayya, Sami et. al
Imagens: Reprodução/glowpink / checkingthehealth

29 março 2017

DESCUPA DOS CORREIOS POR AGENCIAS FECHADAS

Presidente dos Correios diz que plano de saúde está ‘matando’ estatal

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O presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou que o plano de saúde oferecido aos funcionários está “matando” a estatal. Segundo Campos, nos moldes que opera hoje, o sistema é inviável e não cabe no orçamento da instituição. Ele participou nesta quarta-feira, 29, de uma audiência pública no Senado com o ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações), que apresentou as metas e desafios do setor nos próximos anos.
Segundo Campos, em números ainda preliminares, do prejuízo total de cerca de R$ 2 bilhões apurado pelos Correios em 2016, R$ 1,8 bilhão referem-se ao plano de saúde. Do total de custos do plano, a estatal paga 93% e os funcionários, 7%. “É impossível manter isso no orçamento da empresa. A empresa não quer acabar com o plano, mas nos moldes que está hoje é impossível ser mantido”, afirmou.
Ele disse ainda que está negociando com sindicatos mudanças no sistema de saúde dos funcionários. Além disso, acrescentou que a empresa continuará empenhada no corte de gastos com despesas e pessoal e deverá concentrar esforços na logística de encomenda, serviço com demanda crescente em tempos de comércio eletrônico.

Participante do furto ao Banco Central em Fortaleza volta a ser preso

ASSALTANTE DO BANCO CENTRA DE FORTALEZA 

Condenado por roubo a banco foi preso em Borrazópolis (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Policiais militares do Paraná prenderam hoje (29), em Borrazópolis (PR), no Vale do Ivaí, um dos assaltantes que participaram do furto ao Banco Central em Fortaleza (CE), em agosto de 2005. O crime é considerado um dos mais ousados já registrados no país e apenas parte dos mais de R$ 164 milhões levados dos cofres do banco foram recuperados.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Jean Ricardo Galian, conhecido como “Gordo”, foi detido nas primeiras horas da manhã, em uma ação coordenada que mobilizou 15 policiais do 10º Batalhão da Polícia Militar e da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM).
Veículo blindado que estava com o suspeito foi apreendido (Foto: Polícia Militar/PM)Veículo blindado que estava com o suspeito foi apreendido (Foto: Polícia Militar/PM)
Com cinco mandados de prisão em aberto expedidos pela Comarca de Araçatuba (SP), Galian foi localizado no sítio de parentes, na zona rural de Borrazópolis. Ele já tinha sido abordado por policiais ontem (28), na cidade de Mauá da Serra (PR). Os agentes estranharam seu comportamento ao flagrá-lo dentro de um veículo blindado, junto com outro homem. Os dois suspeitos apresentaram documentos falsos e foram liberados. Só depois disso os policiais descobriram que os documentos apresentados eram falsos e que um dos indivíduos era Galian.
“A partir daí foi montada a ação deflagrada por volta das 6 horas da manhã desta quarta”, explicou o comandante do 2º Comando Regional da PM, coronel Marcos Antônio Wosny Borba, contando que o detento voltou a apresentar documentos falsos para evitar a prisão. Procuradas pela reportagem, nem a Polícia Militar do Paraná, nem a Secretaria de Segurança Pública souberam informar se Galian cumpriu integralmente a pena pelo furto ao Banco Central e a natureza dos cinco mandados de prisão em aberto.
Galian foi detido em flagrante, em setembro de 2006, enquanto participava da escavação de um túnel que daria acesso aos cofres de agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Rio Grande do Sul (Banrisul). Após confessar ter ajudado a escavar o túnel de cerca de 75 metros de comprimento por meio do qual a quadrilha chegou ao cofre do Banco Central, em Fortaleza, “Gordo” foi condenado, em dezembro de 2007, a 40 anos e seis meses de reclusão pelos crimes de furto, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Pouco tempo depois, a Justiça reduziu sua pena a oito anos e seis meses de prisão.
Durante seu julgamento, Galian afirmou à Justiça que pagou mais de R$ 2,4 milhões a policiais que o haviam detido e liberado após o pagamento de propina em pelo menos três ocasiões. Advogados de outros acusados chegaram a afirmar que, a exemplo de Galian, seus clientes também tinham sido soltos após pagar propina a policiais de São Paulo e do Ceará que já os tinham detido antes deles serem definitivamente presos e julgados.
O túnel, no qual a quadrilha acessou o cofre do Banco Central foi aberto a partir de uma casa alugada pelo grupo, que montou uma empresa de fachada no local para não chamar a atenção. Os bandidos levaram mais de R$ 164 milhões em cédulas de R$ 50 durante um final de semana. As notas tinham sido recolhidas para verificação do estado de conservação.

BARBEIRAGEM POLICIAIS

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Algo lamentável em um País que ainda peleja a duras penas na busca da retomada. E para que tudo isso? Qual a razão de 1100 policiais saírem às ruas na captura de 30 fiscais e intermediadores de alguns frigoríficos (nem quadrilhas da máfia mereceriam tamanho batalhão!) e depois chamarem o espetáculo de maior operação já feita até hoje? A “Carne Fraca” foi um desastre sobre qualquer ângulo que se enxergue. Trouxe muito menos resultado do que propagou. Difamou uma atividade que, na esmagadora maioria – ou na quase totalidade – dos cinco mil estabelecimentos envolvidos, nada deve no tocante à qualidade dos serviços. O que se viu ali deixa um sentimento de indignação e repulsa aos brasileiros. Agentes tecnicamente despreparados para entender o que estavam investigando e o que encontraram. Erros em profusão na comunicação. Fraudes pontuais tratadas com grande estardalhaço. Subornos baratos desproporcionais à escala das apurações. Bilhões perdidos em vendas e encomendas a troco de quase nada. Amostras mirradas de carne podre. Muita soberba e discrepância de dados. Para ficar num exemplo alarmante: a tão propalada denúncia do uso de papelão não passou de um erro interpretativo na escuta telefônica. Fiscais confundiram uma conversa sobre embalagem deduzindo tratar-se de um diálogo sobre mistura ilegal de papelão na carne. Quarenta frigoríficos foram relacionados como alvo e apenas dois laudos apresentados. A Polícia Federal fez inspeção em apenas uma única unidade antes de detonar a captura de acusados. As motivações para o aparato decorreram meramente das escutas telefônicas e do depoimento de uma testemunha ligada à pasta da agricultura. Críticas sobre a fragilidade das acusações vieram de todos os lados.
Ocorreram equívocos no entendimento sobre o uso de carne de cabeça em embutidos, sobre a concessão de certificados de garantia e até na identificação da origem dos problemas, mais relacionada a lotes de frango do que a peças de natureza bovina. Ataques a grandes fabricantes sem que eles estivessem diretamente ligados ao cerco foram uma constante.  No caso do portento JBS/Friboi, líder global com participação em 150 países, não há qualquer menção a irregularidades sanitárias e nenhum de seus dirigentes ou executivos foi sequer alvo de medidas judiciais (apenas um funcionário de uma unidade teve o nome citado por desvio de conduta). Mesmo assim, no plano da repercussão, o grupo foi o mais afetado devido à estatura e projeção. O concorrente BRF, por sua vez, teve até uma instalação interditada sem maiores motivos. Não está, naturalmente, em questão a necessidade de apurar eventuais crimes e identificar os culpados. Eles existem e são de várias vertentes, especialmente devido aos feudos políticos que se instalaram na rede dos negócios agropecuários. Mas a forma como a operação “Carne Fraca” foi realizada deixou muito a desejar. Não havia necessidade de enxovalhar reputações e, sabe-se, o dano causado à atividade ainda irá demorar muito a ser reparado. Estima-se em US$ 1,5 bilhão, preliminarmente, o prejuízo no comércio de carne neste ano. Outros US$ 8 bilhões evaporaram no valor das ações das companhias relacionadas. Dezenas de países cancelaram as encomendas ou estabeleceram novos critérios de exigências. As demissões, em apenas um dos frigoríficos, atingiram 200 funcionários. O número, no cômputo geral, tende a crescer atingindo indiscriminadamente vários níveis da cadeia produtiva. Um disparate! O que a armada policialesca acabou fazendo é de uma irresponsabilidade abominável. Quase destruiu a história de um setor que passou décadas para chegar onde está. Não precisava ser dessa maneira.

VIDEO DA MOBILIZAÇÃO CONTRA DENGUE EM SÃO ROBERTO



SAÚDE DE SÃO ROBERTO UNIDA CONTRA DENGUE


SAÚDE CONTRA A DENGUE EM SÃO ROBERTO-MA

                NESTA MANHÃ EM SÃO ROBERTO AS EQUIPES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, AGENTES  DE SAÚDE, ENFERMEIRAS, SECRETARIA MUNICIPAL DE E FORÇA ESTADUAL DE SAÚDE FIZERAM JUNTOS UMA MOBILIZAÇÃO EM COMBATE A MOSQUITO DA DENGUES. 
ALERTANDO MORADORES E VISITANTES SOBRE O COMBATE AO AEDES  AEGYPTI:

Aedes aegypti é um mosquito de origem africana que teve sua primeira descrição realizada no Egito (daí a origem de seu nome). Ele provavelmente chegou aos outros continentes graças às embarcações saídas da África transportando negros, os chamados navios negreiros. Com ampla distribuição pelo globo, o  mosquito-da-dengue é adaptado ao ambiente urbano, onde encontra vários reservatórios ideais para sua fase larval. No Brasil, o Aedes aegypti foi identificado pela primeira vez em 1898 e atualmente é encontrado em todos os estados.































28 março 2017

Quantos empregos custa a Lava Jato?



por João Sicsú —

Da queda do PIB de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016, estima-se que a operação é responsável por entre 2 e 2,5 pontos percentuais negativos

PetroleirosA economia brasileira teve agudo desempregoem 2015 e 2016. Os principais motivos foram as políticas econômicas equivocadas e os efeitos malignos da operação Lava Jato. Hoje, temos mais que 12 milhões de desempregados, segundo o IBGE.
A queda abrupta das atividades da Petrobras e das empreiteiras envolvidas pela operação, nos últimos anos, fechou direta ou indiretamente inúmeros postos de trabalho na indústria e na construção civil. São quase 3 milhões de trabalhadores demitidos nesses dois setores, em 2015 e 2016
Algumas consultorias divulgaram estudos que avaliam que do resultado negativo do PIB de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016, estima-se que a operação é responsável por entre 2 e 2,5 pontos percentuais da queda de cada ano. Em outras palavras, se não fosse a Lava Jato, a recessão de cada ano teria sido algo em torno de 1,5%.
A Petrobras faz investimentos que representam 2% do PIB e o conjunto das empreiteiras envolvidas pela operação fazem investimentos da ordem de 2,8% do PIB. A influência dessas empresas sobre o resultado econômico global é significativo.  Os investimentos como proporção do PIB que já alcançaram 19,5%, em 2010; hoje estão em 16,4%.
É preciso separar os efeitos da Lava Jato sobre o desemprego daqueles decorrentes das políticas inadequadas de ajuste fiscal e de outros vetores. É importante quantificar a magnitude do desemprego causado exclusivamente pelos efeitos malignos da operação.
A Lava Jato não causou somente efeitos malignos diretos, tais como na empreiteira OAS que tinha 120 mil trabalhadores e, hoje, tem 30 mil, ou sobre a Engevix, que tinha 20 mil empregados e, agora, possui somente 3 mil. Nem causou efeitos negativos somente reduzindo a oferta de vagas de trabalho na construção civil e na indústria.
Os efeitos da Lava Jato começam nas empresas envolvidas pela operação, mas se espalham por toda a economia chegando até o mercado informal de trabalho (por exemplo, quando o desempregado egresso da OAS dispensa os trabalhos da sua diarista). Excluindo os efeitos econômicos negativos da operação, podem ser feitas as seguintes estimativas:
1) A taxa de desemprego no fim de 2016 não teria sido 12%, mas estaria entre 8 e 9%.
2) O número de desempregados, em dezembro de 2016, não teria sido de 12,3 milhões de trabalhadores, mas seria algo entre 8 e 9 milhões.
3) Portanto, os efeitos negativos da operação Lava Jato podem explicar o desemprego de cerca de 3 a 4 milhões de trabalhadores.

PRIMEIRA SEÇÃO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES


A descriminalização das drogas nas mãos de Alexandre de Moraes

Novo ministro do Supremo herdou de Teori Zavascki um pedido de vista do processo sobre porte e uso de entorpecentes
Moraes

Alexandre de Moraes, aquele que foi filmado cortando pés de maconha no Paraguai, será o responsável imediato pelo debate sobre a descriminalização do uso e porte de drogas no Brasil. Na quarta-feira 22, Moraes tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e caberá a ele dar continuidade ao julgamento do tema na Corte.
O novo ministro foi indicado por Michel Temerpara assumir a vaga deixada por Teori Zavascki, morto em um desastre aéreo em janeiro deste ano. Zavascki pediu vista do processo sobre o uso de drogas em setembro de 2015, e caberá a Moraes liberar a pauta. Não há prazo. Ou seja: o julgamento será retomado quando e se Moraes quiser.
O debate sobre a descriminalização ganhou força no início de 2017, após os massacresque deixaram centenas de mortos em penitenciárias do País e, mais uma vez, escancararam os problemas da superlotação do sistema. Relatório divulgado no início do ano pela organização Human Rights Watch aponta que a Lei de Drogas brasileira (Lei 11.343), que a partir de 2006 endureceu as penas para traficantes, é “fator chave para o drástico aumento da população carcerária no Brasil”.
Em 2005, diz o documento, 9% dos presos respondiam por crimes relacionados às drogas; em 2014 esse percentual saltou para 28%. A falta de clareza da legislação leva muitos usuários a serem presos como traficantes, e essa é uma das distorções que o Supremo terá o poder de corrigir. Em síntese, o Recurso Extraordinário 635.659 discute se é constitucional ou não punir o usuário de drogas.
A julgar pelo histórico do novo integrante da Corte, os defensores da descriminalização têm motivos para se preocupar. Em julho de 2016, o então ministro da Justiça se deixou filmar lançando golpes de facão contra pés de maconha em uma plantação no município paraguaio de Pedro Juan Caballero.
Meses depois, em dezembro, Moraes manifestou desejo de “erradicar a maconha” do continente sul-americano, segundo informações de especialistas em segurança pública que participaram de uma reunião na Justiça. Após a repercussão, o ministro negou que tivesse feito tal declaração e, em nota à imprensa, atacou acadêmicos presentes no encontro.
Como votaram os ministros
Quando o pedido de vista de Zavascki interrompeu o julgamento, o placar no STF estava em 3 a 0, a favor da descriminalização. Em seu voto, o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, defendeu a descriminalização de todas as drogas. Em um discurso longo e lido como progressista, Mendes ressaltou o respeito às liberdades individuais. "A criminalização da posse de drogas para consumo pessoal afeta o direito do livre desenvolvimento de personalidade em suas diversas manifestações", afirmou o ministro.
Pelo mesmo caminho seguiu o ministro Luiz Edson Fachin, o segundo a votar. "É preciso deixar nítido que o consumo de drogas pode acarretar sérios transtornos e danos físicos e psíquicos", disse. "Mesmo em presença disso, o tema também se coloca diante da liberdade, da autonomia privada e dos limites da interferência estatal sobre o indivíduo", concluiu Fachin, que votou pela descriminalização do uso e do porte apenas de maconha.
Último a votar até agora, o ministro Luís Roberto Barroso deu um passo além: fez comentários sobre o fracasso da guerra às drogas e, embora tenha votado pela descriminalização apenas da maconha, propôs que seja estabelecido uma quantidade de droga para que o porte para uso pessoal não seja confundido com tráfico e, por fim, defendeu o cultivo caseiro de cannabis. “Vinte e cinco gramas e até seis plantas fêmeas de maconha por pessoa”, afirmou Barroso.
Agora, com o processo nas mãos de Alexandre de Moraes, cabe à sociedade pressionar o ministro para que o tema, tão urgente, volte ao plenário